Provenientes da região do Monte Pascoal, a aldeia está localizada ao norte de Santa Cruz Cabrália, no distrito de Santo Antônio, e é habitada também pela etnia Pataxó.
Um passeio pela mata dá início à visita na Mata Medonha. O nome da aldeia se deu por conta da vegetação densa, que faz com que o local ‘escureça’ antes do pôr-do-sol. Segundo informações dos próprios moradores, a partir do meio da tarde, antigamente era necessário o uso de iluminação para adentrar a mata. E é dentro dela que os guias ensinam sobre a função da mata, os poderes medicinais das plantas e a convivência com a mãe-natureza. Animais silvestres também podem ser
avistados no local. Um adendo para as explicações e para as informações de como funcionam as arapucas utilizadas na caça, que se tornarão alimento para a tribo.
Chegando à uma clareira, um quijeme aguarda os visitantes para uma palestra sobre costumes e a vida na comunidade indígena. O passeio ainda tem um banho de rio e a visitação a uma farinheira, onde a mandioca é transformada em farinha, beiju e puba que servirão de alimento aos indígenas e que também trazem renda à comunidade, com a venda desses produtos. Lá também é um local para se conhecer curiosidades sobre a nossa linguagem e ouvir histórias. Destaque para o banho de ervas, que tem como função *limpar o espírito*.